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Viana do Castelo, Portugal
Não sou uma, cem, mil mulheres. Sou especial a minha maneira ~

22 de outubro de 2009

Quantas vezes eu já pensei que se pensasse menos todos os pensamentos seriam meus.


Vem tirar-me deste cinzento que é a minha vida. Não te peço um arco-iris, peço apenas uma cor que defina o que significa vida. O que é a minha vida ...

Vem tirar-me deste deserto de sentimentos, vem ser o calor das noites vazias, das conversas por ter, das palavras que nunca te disse, dos momentos alguma vez passados. Vem dizer que sentes a minha falta, vem pedir perdão. Vem encarar os teus erros, vem e sê aquele que nunca conseguiste ser.

Ou então não venhas. Simplesmente larga tudo. Dá graças á teimosia, louva os caprichos, venera a tua solidão ! Fica preso no cinzento nublado, no inferno gelado que tornas-te a tua vida. Fica preso onde mereces! Não voltarei atrás, não preciso disso. Sou aquilo que sonhavas ser, sou o que amas mas que invejas, sou a contradição da tua vida. Fica. Não implorarei o regresso, nem tão pouco me importo. Eu continuarei a deixar as minhas pegadas. Mesmo não sendo por muitos caminhos, mesmo não sendo com a felicidade que desejaria, mesmo assim, eu deixarei marcadas as minhas pegadas. Pegadas de coragem, de força, de carisma, de atitude, de força, de amor, de ternura, de carinho, de força ! Pegadas de quem sofreu e sofre. Pegadas de quem sempre saboreou o sabor amargo de uma vida frustrada.

Mas deixa-te ficar por aí, não quero a tua compaixão, quero apenas o mínimo respeito.


Talvez ninguém saiba, mas quantas vezes eu já pensei que se pensasse menos todos os pensamentos seriam meus.



À minha MÃE, maior orgulho de vida !

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Cada palavra que me escrevas é como um grão de areia que guardo na praia onde deixo marcadas as minhas pegadas.