A minha foto
Viana do Castelo, Portugal
Não sou uma, cem, mil mulheres. Sou especial a minha maneira ~

27 de agosto de 2009

26 de agosto de 2009

De tudo aquilo que a vida me ensinou, a lição mais difícil sempre foi a de aprender a viver feliz.



Preciso de uma nova professora.

20 de agosto de 2009


Dá cor a minha vida quando até o céu estiver negro. Não esperes tornar a minha noite num dia porque isso só irá acontecer quando for a luz das estrelas a iluminar o nosso beijo.

Dá cor aos sentimentos, preenche o vazio escuro que me corrói. Eu não estou mal, só estou a espera que me dês cores de Verão que me tragam aquilo que todos querem. Dizem que o Verão aquece os corações... o meu congelou. Dá cor a minha vida, cores fortes e quentes. Derrete esta minha arca e se não me quiseres feliz contigo, deixa-me ser feliz com outro(s).


Quero ser branco de paz, quero ser vermelho de paixão, quero ser rosa de inocência, quero ser verde de esperança, quero ser azul e roxo e castanho e laranja. Quero ser cor de felicidade, e quero ser pintada por ti. Pega lá nesse pincel! Eu serei tua tela, teu modelo, tua inspiração, teu resultado, tua obra de arte.


Beija-me no final meu artista, dá-me a minha merecida recompensa. A recompensa de quem é nada e no entanto consegue fazer-te esperar para adormecer. Adormece comigo, não adormeças à minha espera. Adormece comigo, a meu lado, dá cor a minha noite quando as estrelas não forem capaz.


Oh meus desvaneios de pensamentos. Se calhar, se não pensasse tanto na cor que poderia(S) dar a minha vida eu veria mais nitidamente as cores que iluminam os meus caminhos. Ainda não sei muito bem como definir amizade, mas sei o seu valor! Sei que quando o negro me assombrar eu não vou precisar de implorar por ajuda, minha cor de renascimento voltará a mim por vossas mãos, vossas palavras, vosso sentimento.


Um obrigada. Não pela cor que tenho, mas pela nova cor que poderá chegar.

19 de agosto de 2009

Queres saber de onde venho? Eu digo-te para onde vou, e nunca onde estou.

Não me venham falar de passados, presentes e futuros. Disso, todos falam e isso, todos vivem. Eu cansei de ter tempo perdido em passado, eu cansei de desvalorizar o presente, eu cansei de idealizar o futuro.
Não, não me venham falar de vida. Não me falem em dias e noites, em gargalhadas e choros, em bons e maus momentos. Não me falem de amizade, não me falem de amor.

Rasguem do meu peito esta dor, tirem-me esta minha roupa desgastada, cansada de vida inútil. Não me queiram longe, mas perto eu também não quero estar.
Se me querem inconstante, eu consigo.
Se me querem louca AH JÁ EU ESTOU!
Só não me peçam para mudar o monstro amigo, o monstro apaixonado, o monstro sem medo, o monstro por vocês criado.

Não me falem daquilo que quiserem, falem-me apenas do que eu quero ouvir. Porque o resto, o resto é o que todos ouvem, o resto é o que todos falam, o resto é o que o vento leva para os confins do tempo que ninguém vê mas que por todos passa. E no final apenas o tempo tem razão, porque o tempo é eterno e nós... nós podemos morrer dentro de cinco minutos.E agora, como humanos sem razão de ser, estamos aqui entre lamúrias e choros esperando que dentro de cinco minutos volte o nosso sorriso, que dentro de um dia volte a nossa felicidade.
Tempo Humano... Qual ânsia de vida, vida vivida, vida sonhada, vida perdida.

A verdade, é que não estou bem aqui.

17 de agosto de 2009

Espera por mim na estação

Tinha que apanhar o comboio. O meu destino era a ilha da loucura, do desejo, da paixão. Senti-me bem porque a esperança de felicidade reinava no conto de fadas que era o meu pensamento.
Fui sozinha pensando que estarias na estação, esperando por mim. Passo após passo, um pé ansioso avança sobre o outro. Entrei no comboio e segui viagem. O ar que passava por mim era quente e eu suava porque já estava demasiado ardente, o meu desejo percorria o meu corpo e este absorvia-o.
Quando cheguei e desci o comboio não estavas na estação. Mas eu continuei. Qual viagem, qual destino, qual loucura. Eu queria aquilo porque aquilo me preenchia, aquilo me completava. Eu precisava daquilo. Por isso continuei.
Quanto mais eu corria menos caminhos encontrava. Tinha que encontrar a ponte luminosa da minha felicidade. Mas já não tinha saídas, já não tinhas ajudas, já não tinha rumo. Eu quis voltar a estação e nem isso eu conseguia. Estava demasiado solitária na minha tristeza. Senti-me como uma folha de papel em branco: vazia de sentimentos, de espírito, de alma.
Fechei os olhos com uma força maior que a força do coração puro de uma criança inocente e regressei a normalidade.
Lá estava eu na estação. Ia apanhar o comboio. Queria que me esperasses na estação mas tu nunca estás lá, tu nunca me esperas porque sou para ti a folha de papel em branco onde gostas de desenhar e escrever a tua vida, mas que nunca me tem presente.
Então voltei sozinha para casa...

Nunca consigo acabar “feliz para sempre” nos meus contos de fadas.

16 de agosto de 2009

Queria poder contar ao vento o quanto estou feliz, denunciar a minha alegria no meu sorriso de menina adolescente que vive o seu sonho encantado. Eu queria poder envolver a minha gargalhada neste calor tão malandro de verão. Ah sim, eu queria, mas não consigo. Eu não vou negar, não vou mentir, não vou fazer aquilo que estou farta que me façam. Eu nem tenho necessidade disso, não preciso. Prefiro espalhar a minha tristeza no calor do meu silêncio, parecer bem quando o que sinto é saudade, quando o que sinto é falta, falta de muita coisa, ah de muita coisa mesmo. A luz da minha noite é a que mais revela a minha carência. Não mereço este cansaço.

No fundo sinto falta da minha melhor amiga cá e daquilo que eu sou quando ela esta comigo: feliz. Oh como tudo me faz falta. Oh como todos os que me são especiais me estão longe. Longe da vista mas nunca longe do coração. E como para muitos eu não sou nada e como é esta luta que me deixa exausta e sem vontade. Sem vontade de querer o que poderia ser meu agora porque ainda quero aquilo que foi meu antes.

13 de agosto de 2009


O toque da tua mão é no meu corpo que vagueia. A tua língua é na minha boca que se perde. Os teus olhos é o meu corpo que persegue. Já tudo me pertence quando existimos apenas nós.
A minha caixinha de segredos é o teu reinado, é onde tu dominas, é onde tu és o patrão, o gerente, é onde tu és o duque, o infante, o rei, o imperador. A minha caixinha de segredos é inteiramente tua, pertence-te. Tento guardá-la a sete chaves no meu coração, mas tu consegues sempre entrar e colocar mais e mais segredos e descobrir os que já lá estavam. No fundo, tudo em mim te pertence. No fundo, sou inteiramente tua. No fundo, sinto falta disto. Do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque, do teu corpo colado no meu. No fundo, poderia pedir cinco desejos a cinco estrelas cadentes, cinco desejos onde tu eras o protagonista. Poderia pedir, mas eram oportunidades desperdiçadas. A tua caixa de segredos jamais me pertencerá, tu jamais serás unicamente meu.

E mesmo tendo isto presente no meu céu de ilusões, eu deixo as estrelas voar, fico a vê-las e a pensar em ti, em mim, em nós. Como eu te adoro e como tu sabes tão bem disso.

10 de agosto de 2009

"o que não nos mata torna-nos mais fortes"

a mim ?
não me mata, é verdade.
mas não me torna mais forte. Torna-me apenas, mais triste.


Recomeçar do zero. Não, não vale a pena.

9 de agosto de 2009

Perdi.

Cheguei lá, foste a primeira pessoa que vi. Quando entrei foste a primeira pessoa que vi. Quando fui buscar de beber foste a primeira pessoa que vi. Quando comecei a dançar estavas a cerca de dois metros de mim.

Eu sei que me viste, eu sei que olhas-te várias vezes para mim, eu senti que tinhas vontade de vir ter comigo. Mas como és tão orgulhoso e como consegues ser tão frio ao desviar o teu olhar sempre que se cruza com o meu, com tamanho desprezo. Senti-me tão pequena naquele vazio de sentimento, tive vontade de correr, não dali, mas para ti. Dizer-te o quanto és especial e sempre foste e como sabes bem disso, porque sempre assim foi, sempre assim fomos. Não fui corajosa o suficiente. Quando cheguei a casa e me deitei, fiz aquilo que já queria fazer há várias horas, há vários dias. Por entre uma e outra lágrima eu (re)vivi cada momento, cada sorriso, cada palavra. Eu desejei ter o passado de volta.

Chorei até adormecer. Quando acordei, olhei o telemóvel a espera de uma sms, mas de nada adiantou. Levantei-me a pensar que seria hoje um dia melhor e seria capaz de ultrapassar esta (desesperada e angustiante) fase. Fui ter com a minha mãe ao quarto dela.

Quando lá cheguei, ela estava a cantar a música que cantavas de cada vez que me vinhas trazer a casa.

Será destino ou castigo ? Será tormenta ou coincidência ? Seja o que for, perdi sem merecer. Perdi sem mesmo perceber porquê. Perdi e não está fácil dar a volta ao resultado. Perdi, não sei se um amigo ou um grande amigo, não sei, é tudo tão ... estranho.

7 de agosto de 2009

Vamos dançar ao sabor do vento da noite, vamos dançar até de manhã. No meio da rua, a nossa música será o forte batimento do meu coração que faz melodias quando estás perto.
Vem, meu amor, dança comigo até levantarmos voo e a lua ser o nosso destino. Vamos ficar assim, até de manhãzinha, até tomarmos banho e acordarmos deste sonho tão bom como o de uma criança.
Vês ali ? Aquela nuvem apareceu do nada, mas dá-me a mão, pára no céu, eu protego-te. Deixa-me tocar os teus lábios, esses que tanta falta me fazem. Ah, passou pelo nosso meio aquela nuvem, formou um coração, e nós ficamos dentro de uma única bolha de água.
Sim, abraça-me. Sim, beija a minha testa. Sim, faz isso tão carinhosamente como sempre fizes-te, que eu te prometerei não mais me ver longe de ti.

Olha meu amor, a Lua, o nosso destino, chegamos.
Aterramos e senti o começar de uma tristeza que envolve o meu corpo. A tua mão já não me segura e o teu olhar já não me preenche. Que se passa meu amor ? A nossa bolha está a desfazer-se, porque estás tu a sair dela e porque estarei eu aqui presa, sozinha. Estás distante, e não olhas nem uma única vez para mim. A minha bolha de água está a levar-me e o meu rosto está coberto pelo sal da angústia. Por magia formei um bolha de sabão e flutuo pelo espaço, qual coração abandonado e sem rumo.
Flutuei. Quanto mais flutuava mais tremia de medo e o sal da minha cara cada vez era mais ardente. Adormeci.

Quando acordei estava na minha cama, era de noite ainda. Saltei da cama e corri para a porta tão desesperada e velozmente. Olhei a rua, não estavas, olhei o céu, cai no chão.
Não consegui pensar e nem uma lágrima invadiu o meu rosto. A minha boca estava seca e passei a língua nos meus lábios. Como está salgada a minha cara.

Fiquei ali, no chão. O frio já não me vence qual aperto no meu coração.
Fiquei ali sozinha, um dia, dois, três...

Oh Lua porque voltas tu todas as noites ? - quando finalmente me cansei, foi isto que pensei.

5 de agosto de 2009

Podem vir as mais terriveis tempestades, podem aparecer os mais tenebrosos vendavais. Pode até o meu coração ficar congelado com a frieza que me olhas, que me falas, que me desprezas. Pode acontecer isso tudo e e vou sempre querer afogar as minhas lágrimas nos teus braços.


Leva contigo este meu vício de ti. Por favor. Levas tantos anos contigo, levas histórias, levas momentos, levas pessoas. Agora que me levas também, não deixes para trás aquilo que construimos juntos. Não me deixes ser eu a única a destruir a construção, eu não sou capaz. Já que vais, não deixes nada para trás. Nem me deixes chorar mais por ti que não tenho os teus braços para me protegerem e limparem o rosto.

Um Adoro-te, AC *

4 de agosto de 2009

Quem me dera puder enterrar-te nas profundezas do meu
esquecimento, mas não
consigo ser a protagonista deste funeral.

3 de agosto de 2009

Cresci a aprender que amizade não se paga nem se agradece. Amizade respeita-se e retribui-se.

É a essência da vida.

Não existem relações saudáveis sem que haja cumplicidade, confiança, respeito. Não existem sem que haja o á-vontade para se rirem para todos e de todos de uma forma que só o coração de um amigo entende.

Oh amizade como és fortaleza, como és força,
como és vital, como te admiro por aquilo que me fazes ser. Ser bom amigo não é
quem quer, é quem consegue.

E como muita gente não dá valor aos bons amigos. Oh amizade porque me me levas tantos e tantas. Porque me é tão dificil desviar o olhar daquele me foi tão especial durante tantos anos ? Porque é tão dificil para muitos enteder que quando pergunto "como estás" a razão é porque me preocupo, porque acima de tudo, tu, amizade, estás presente. E porque muitos não retribuem essa pergunta...
Quantas e quantas vezes me apercebo que tu, amizade, és tão e tão rara. E ao mesmo tempo, estás tão e tão degastada.
Estou farta de pensar que amizade está acima de tudo e antes de qualquer relação existe uma amizade e antes de lutar por um amor vou lutar por uma amizade. Estou farta que sejam todas causas perdidas. Estou farta de lutar. Estou farta de pensar. Estou farta de me iludir. Estou farta de estar sem ti e ter que desviar o meu olhar do teu porque sei que não vou resistir , e não vou conseguir dizer'te um simples "olá", vou precisar de saber "como estás".
Confunde-se tantas vezes uma amizade ou um amor. Tantas e tantas e tantas vezes não existe a cumplicidade, o respeito, o á-vontade, o carinho, a ternura, o valor merecido. Tantas e tantas vezes são causas perdidas.
Mas eu luto. Luto sempre por elas.

(Hoje)
Estou cansada. Completamente... exausta.

1 de agosto de 2009

Vem. Não digas uma única palavra. Deixa que os meus lábios toquem os teus e encosta o teu corpo ao meu para formarmos um só.
Não digas nada, fecha os olhos e dá-me a mão. Leva-me para cima e deixa-me ser tua. No final, deita-te a meu lado olha os meus olhos e encosta teu rosto ao meu. Agora, fica assim nesta simplicidade de protecção, neste carinho de angústia que é ver o tempo a passar e poder ter-te longe novamente, a qualquer momento.
Dexa-te levar pelo meu cheiro, pelo meu sabor, pelo meu toque. Deixa que a minha mão te desenhe.
A suavidade do meu toque tranquiliza a tua alma e deixa-te por momentos num pensamento onde só nós existimos. Deixa-me desenhar o teu ser, deixa que cada traço teu se una a meus dedos e construa formas de felicidade e desejo.
Não me abandones já, que ainda quero pertencer-te. A ti e a este momento, que não saberei agora se será o último.
Não abandones o meu carinho, a minha ternura, a minha protecção, o meu corpo, o meu desejo. Deixa-me ser a transparência de uma criança indefesa que precisa do teu mimo para transformar o dia dela num amanhecer constante.
Vem, vem calorosamente a meus lábios e beija-me fogazmente.
Agora sim, larga-me e traz a champagne. Ergue bem alto o copo meu amor. Brindemos a esta (minha) clandestina paixão.