A minha foto
Viana do Castelo, Portugal
Não sou uma, cem, mil mulheres. Sou especial a minha maneira ~

1 de dezembro de 2009

Todos temos uma razão de viver, uma razão para viver.
Cada vez que uma dessas razões nos desilude continuamos o caminho tentando encontrar novas razões. Não vale a pena negar. É assim, é sempre assim. Pensamos sempre em desistir no início até novas forças nos levantarem e mostrarem novas portas.
Quem ainda não viveu por alguém, por um amor ou um amigo ? Sim. São as pessoas quem mais nos marcam e mais alento dão à nossa razão de viver. São, normalmente, pessoas (!) as nossas razões para viver.
Todos queremos acabar felizes para sempre. Morrer nos braços de quem amamos, sentindo que tudo fez sentido e nunca estivemos sós. Podemos sempre negar, dizer que a solidão reinará sempre em nós porque assim o quisemos. Podemos fazer o mundo acreditar que vivemos por nós e para nós. Mas, na verdade, quando isso acontece, é porque a nossa razão de viver já foi perdida, ou então, porque, simplesmente, ainda não a encontramos.

Quantos não são aqueles cuja teoria é a melhor, e a prática, essa, não existe! Quantos são aqueles que vem ela a juntar-se a ele, e mais dois, e mais dois, e outros dois. E sempre observando vão alimentando o seu coração de ilusões. "Um dia chegará". Se calhar já chegou. Se calhar já foi.

Até a própria desilusão merece uma segunda oportunidade. Mal de quem não a souber aproveitar.
Todos têm uma razão de viver. Para uns são as pessoas, para outros o trabalho.

Eu vivo DA e PARA a saudade, a lembrança, o sonho !

Já passaram anos. Hoje ainda é recordação de tempos de felicidade.
T.

25 de novembro de 2009

Tenho a lareira acesa e o cobertor sobre mim. Tenho meias calçadas e não me esqueci das pantufas! Fui até buscar o cachecol e o gorro. Nada. Nada afasta este frio. Está mesmo frio, faz tanto frio...
Estou enrolada a mim, completamente enroscada no meu corpo. Faz tanto frio ... Quero aquecer, vou à rua, vou correr !
Vesti o fato de treino, as sapatilhas, o cachecol e o gorro. Aqui vou eu, em frente, sempre a querer vencer, sempre a lutar.
Eu passei por pessoas, eu passei por jardins, por rios, cascatas de água. Passei a correr e vi tudo em câmara lenta. O meu olhar parecia o jogo do encontra, "encontra-o" ! Eu corri que nem louca, corri em busca, corri em vão.
Quando bati a porta de casa, em sinal de chegada, eu suava, suava como se uma fogueira me tivesse engolido. Pensei que seria assim. Tomava um banho, limparia a sujidade, limpava-me, limparia a água, vestia-me esconderia meu corpo, meu pudor, minhas imperfeições, eu deitava-me, adormecia, aquecia corpo, aquecia alma.

Agora, já não tenho lareira, já não tenho paisagens a olhar, já não tenho chegada reconfortante, já só me tenho a mim, à minha cama, ao meu cansaço. Sinto que falta algo...
Fechei os olhos. Espera ! Aqui estás ! É assim, é sempre assim. É agora, neste silênio nocturno, neste sorriso de vitória, é agora que o jogo do "encontra", que os meus olhos todo o dia fazem, recebe a sua merecida recompensa. É talvez assim, apenas em sonhos, que te reencontro, que te vejo, que te tenho perto. Perto do sonho, do pensamento, da ilusão.
Poderiam estar até 40º neste quarto, eu poderia estar a assar numa fogueira que me engoli-se, que sempre, sempre estaria de alma fria ! Por estar sozinha, por estar sem ti. Faz frio ...Faz tanto frio ... neste ser, nesta alma.

24 de novembro de 2009

Lembra-te de mim

Abri a porta. A noite era escura e fria e eu, ali, sozinha. Abri a porta mesmo sem ter tocado a campainha, sai e olhei. "Que frio!" sussurrei entre os meus medos. Voltei para dentro.
Eu fui ao sofá, eu fui á cama. Eu fui à banheira e tomei banho. Talvez a água quente me aquecesse aquele corpo que por momentos se sentiu torturado por tanto sentimento. Eu fiz do silêncio o som da minha vida naquele momento.
Fechei os olhos. Corre água tórrida por meu corpo e eu vou sentindo todas as gotas a tocarem-me, em todo o lado, em todo o meu corpo. Fiz delas teus dedos, tuas mãos. Naquele escuro só te via a ti, naquele calor senti-me fria por não ter o teu corpo colado no meu.
Tocou a campainha !
Sai a correr entre aquele nevoeiro, enrolada na toalha, fui a correr, fui abrir. Não vi ninguém. "Onde estás?", sussurei novamente, agora, entre o vibrar da esperança.
No chão, estava escrito "..." .
Não vieste hoje, de novo. Eu voltei para dentro, nao fui ao sofa, não fui à cama. Fui apenas à banheira. Entre tanta água nunca se notariam as minhas lágrimas.
É assim todos os dias, desde o dia em que foste embora.

E agora aqui, continuo no silêncio, à espera que batam a porta e que sejas tu. Que me olhes, me abraces, que me digas "Ainda me lembro de ti, ainda sinto a tua falta! Voltei!" .
São lembranças, são sinais.

18 de novembro de 2009

Dizem que escrever é a forma mais fácil que temos de nos expessar e de desabafar quando a nossa voz se torna muda de repente.
Hoje não sinto qualquer necessidade disso.

Apenas senti vontade de olhar a vida, o passado e o presente. Que tenho os melhores amigos do mundo, disso não há dúvida ! Não são todos os que, por culpa da imensa saudade, se vão enfiar na minha casa a comer bolo á luz as velas porque não havia luz ! Nem são todos os que faltam ás aulas para me dar um abraço de coragem, ou para me dizerem "força, estou aqui!" . Não, não é toda a gente. Cresci a sentir que a minha verdadeira família são os meus amigos, mas pensando bem, já tantos e tantos me fizeram chorar e sofrer, tantos vieram e tantos foram.
Na verdade, por mais que pense em todos os defeitos que a minha família possa ter, eu sei que todos eles vão estar em casa á espera que eu chegue, bem ou ma humurada, o que lhes interessa é que eu esteja lá. Como tenho certeza disto ? Porque sempre ouvi a pergunta "A Cátia já chegou?". Família é família, por mais brigas ou gritos ou incompreensões que possam haver.

A minha não é perfeita, de todo !! Mas ... é a minha !





À saudade que o meu avô acabou de deixar.
À heroína que é a minha mãe.
Ao orgulho que é o meu irmão.







Cátia'P (cerca de 1993)

11 de novembro de 2009

Sempre quis ser eu a escritora da minha história, a protagonista deste filme a que chamo vida e me leva por enredos cujo final sempre me é desconhecido à partida.
Sempre quis ser eu a controlar cada fio que comanda esta marioneta do destino. Ser a independente, a menina, a que tudo sabe e tudo faz, a corajosa, a lutadora, a vencedora !
Hoje apenas sorriso de saudade. Hoje sei o quão dependente sou. Trago sorrisos de saudade e felicidade por saber que, perto ou longe, aqueles que preenchem o vazio que tantas vezes espreita o meu coração, são os mais especiais, os únicos, os irmãos !

Aos melhores amigos do mundo que estão sempre, sempre lá !

Á Bárbara, á Joana, ao Pedro, á Paola, ao Filipe.
Aos que não passam um dia sem terem notícias minhas, aos que dizem e repetem e tornam a dizer que sentem a minha falta *.*

4 de novembro de 2009

Sinto de novo o teu cheiro, o teu toque. São sabores de maresia que me despertam de novo este desejo de ti. Vem cá. Toca meus lábios, trinca meu pescoço, faz-me ser tua, desta vez, mais uma vez. Não cortes o momento com falsas fantasias. O tempo está parado, é nosso. Sou tua e és dono de mim. Faz-me ser sereia no teu oceano que navega por teu corpo e lhe sente o sal.
Esta noite soam ventos de magia, de irrealidade. Por entre o bater das ondas e o cair da chuva vive feliz o meu coração. Sou de novo a criança que viste partir e nunca mais voltou. Saem gargalhadas ao ritmo do prazer. Como é tudo tão igual e ao mesmo tempo tão diferente. Não pares, não me larges, toca-me, não pares, beija-me, olha nos meus olhos, não pares, fica aqui, comigo, agora, não me largues, não pares. Beija-me... é o fim. Tenho que ir. Obrigada pelo momento.
Amanhã voltará tudo ao que era. Continuas a ser o nada que me foi tudo e deixou em mares de paixão. Não te conheço, não sei quem és. Continuo apenas a espera de uma justificação, um pedido de desculpa, um sinal de respeito. Ainda me lembro de tudo, apenas já não sinto nada.

Como é isto é bom e como sou feliz assim !

Vem cá de novo ... beija-me, não pares !

25 de outubro de 2009

Estou cansada de ver a lágrima cair no rosto que embala a tristeza de um amor perdido, de uma aventura inacabada, de uma mistura de sentimentos, de uma paz roubada.
Nunca nada é para sempre, e mesmo durante realmente muito pouco tempo, tudo tem significado.
Não me digam que remaram contra a maré porque poderia vir um tsunami que o amor verdadeiro jamais se apaga e desfaz. Não me arranjem falsas desculpas para tentar esquecer o impossível. Não me mintam quando sabem que não vale a pena me tentar enganar.

Pensei que gostaria de ser uma criança, que precisa de protecção e é inocente. Mas até a própria cirança percebe o que se passa ao redor. Percebe quando os pais estão chateados, percebe quando falta alguém, percebe quando o sorriso não é verdadeiro e tudo são palavras em vão.

Estou cansada de ver sofrimentos e lágrimas em vão daqueles que têm tudo e mesmo assim ainda querem mais. Para quê tanta ambição ? A felicidade encontra-se nos gestos que muitos consideram insignificantes. Só damos valor a vida quando ela está prestes a perder-se entre nossos pensamentos, frustações e lágrimas de uma tristeza superior a todas as que já tivemos.

Não sou infeliz. Frustrada ? Talvez um pouco. Triste ?

Dou valor a quem me dá valor. Mesmo quando vejo o meu castelo de princesa desmoronar-se a meu lado, eu sei, eu sei que tenho quem me protega.

Não passa tudo de um pesadelo e eu vou acordar daqui por instantes com aqueles que agora destroem as suas vidas e a minha, sem darem por isso.
O vazio no olhar não significa tristeza, significa que o pensamento me leva tudo, e tudo são imagens de um sorriso, de um abraço, de um amor de ilusão.

O nada é o tudo que preenche o vazio, o vazio de um olhar tão evidente.




Odeio o domingo!

22 de outubro de 2009

Quantas vezes eu já pensei que se pensasse menos todos os pensamentos seriam meus.


Vem tirar-me deste cinzento que é a minha vida. Não te peço um arco-iris, peço apenas uma cor que defina o que significa vida. O que é a minha vida ...

Vem tirar-me deste deserto de sentimentos, vem ser o calor das noites vazias, das conversas por ter, das palavras que nunca te disse, dos momentos alguma vez passados. Vem dizer que sentes a minha falta, vem pedir perdão. Vem encarar os teus erros, vem e sê aquele que nunca conseguiste ser.

Ou então não venhas. Simplesmente larga tudo. Dá graças á teimosia, louva os caprichos, venera a tua solidão ! Fica preso no cinzento nublado, no inferno gelado que tornas-te a tua vida. Fica preso onde mereces! Não voltarei atrás, não preciso disso. Sou aquilo que sonhavas ser, sou o que amas mas que invejas, sou a contradição da tua vida. Fica. Não implorarei o regresso, nem tão pouco me importo. Eu continuarei a deixar as minhas pegadas. Mesmo não sendo por muitos caminhos, mesmo não sendo com a felicidade que desejaria, mesmo assim, eu deixarei marcadas as minhas pegadas. Pegadas de coragem, de força, de carisma, de atitude, de força, de amor, de ternura, de carinho, de força ! Pegadas de quem sofreu e sofre. Pegadas de quem sempre saboreou o sabor amargo de uma vida frustrada.

Mas deixa-te ficar por aí, não quero a tua compaixão, quero apenas o mínimo respeito.


Talvez ninguém saiba, mas quantas vezes eu já pensei que se pensasse menos todos os pensamentos seriam meus.



À minha MÃE, maior orgulho de vida !

5 de outubro de 2009

Apaguei tudo de mim que te pertencia, já nada me resta teu. Por momentos soube o que é estar livre de espírito, soube o que é não ter apertos no coração, soube o que é não tremer por te ver. Por momentos fui eu: livre, só e feliz.


Apaguei tudo de mim que te pertencia, já nada me resta teu. Mas ainda estremeço, ainda te desejo apaixonadamente, ainda preciso de teu abraço, ainda te quero (!) quando sinto o arrepio de um sopro de coração que sussurra saudade.


Apaguei tudo, tudo mesmo. Ou pelo menos... tentei !

29 de setembro de 2009

Tinha que desfilar, parar em frente a eles e apresentar-me: dizer o nome, de onde sou, e qualquer coisa sobre mim. Eu desfilei, parei e disse:

Olá. Eu sou a Cátia, sou de Viana. O som que mais gosto de ouvir é a gargalhada do meu sobrinho. A minha vida resume-se a duas coisas: a minha família e os meus amigos !

Tirei o lenço do pescoço e continuei a desfilar.

Entre os aplausos e os gritos daquela noite. Entre o sabor do chão sujo que sinto com as mãos, com a roupa, com o corpo suado de quem não pára desde manhã até à madrugada, TODOS OS DIAS. Entre os gritos de ordem, as gargalhadas silenciosas que quero mandar e não posso, entre, a aqui chamada, "socialização", entre o divertimento e as já tão bem definidas desavenças, entre a pressão que sinto cada vez que algum segredo é desvendado por eles, entre caloiros e doutores, entre aulas e praxes e jantares e bebedeiras e noite, muita noite ...

Bate saudade de casa, muita saudade de casa.

Se há noites em que penso "mundo, vida, obrigada" outras há em que o pensamento vira o ôco de um nada onde tudo é saudade e vontade de chorar.
A quem me liga todos os dias, a quem manda sms de saudade. Aos meus pais, meu irmão cunhada e sobrinho... Como me são tudo, como é agora que vos dou tanto e tanto valor.


Não queria que fosse um texto bonito, queria apenas aliviar esta dor que é estar longe de quem se ama. Continuo a dizer que sou uma mimada. E como tenho tanto orgulho nisso ...


tanto orgulho nisso ...

20 de setembro de 2009

A quem:

- Quase me obrigou a ir as Feiras Novas na sexta-feira, apenas para se despedir de mim.
- Deixou de ir as Feiras Novas no Sábado para passar a madrugada no portão de minha casa, apenas para se despedir de mim.
- Escreveu e/ou me disse palavras de carinho, força e incentivo.
- Hoje foi de propósito ao café da minha madrinha para me ver durante dez minutos, apenas para se despedir de mim.
- Me ligou a dizer que não conseguia passar na minha casa mas jurou que vinha ter comigo assim que desse.
- A quem me desejou boa sorte e chorou porque sou especial e vai ter imensas saudades.


A todos eles, um enorme e sincero Obrigada!


Minha vida, meus amigos ! Como sou tão mimada. Como vos adoro de coração !

18 de setembro de 2009

Crio imagens, crio sons. Crio tudo na minha cabeça para que este pensamento se desvaneça no nevoeiro que me traz este frio. Quero vencer esta batalha e ser a guerreira cujo vazio preencheu com sorrisos. Vai embora feitiço. Vai embora saudade. Estou cansada de sentir isto sem querer nem um pouco. Estou de tal maneira enjoada que tudo o que consigo é vomitar palavras repetidas e gastas. Começo a ter nojo de tudo e principalmente de mim própria. Quero mais que uma simples distânica, preciso que tudo desapareça. Vou passear na ponte e vou cair dela por acaso, vou sobreviver mas vou ficar amnésica... Nem isso iria conseguir apagar o teu cheiro do meu corpo. E isto me mete nojo. Não basta a saudade, não basta o ter vontade, o nojo é capaz de superar qualquer sentimento.

Não sei porque me mentem se sabem que acabo sempre por descobrir tudo.

Horizonte de mudança leva-me contigo e faz-me deixar tudo para trás. Quando voltar, que apenas o essencial seja meu. E eu, eu não serei de ninguém. Eu não quero, eu serei capaz de não deixar. Crio imagens, crio sons. Crio tudo na minha cabeça para lhe fazer acreditar que tudo está diferente, mas como está tudo ainda tão igual ...

Tão igual ...

17 de setembro de 2009



Vejo-te em todo o lado. Vens comigo para onde quer que va. Conheces e vives comigo aquilo que descubro segundo a segundo. Calas qualquer pensamento que me poderia surgir porque es rei e senhor da minha mente.
Sopram-me ao ouvido ventos de saudade. Como ainda tenho vontade de te ter perto de mim ... Como ainda quero desesperadamente que mates esta minha saudade de ti.

"O amor transforma as mulheres em fadas e os homens em heróis" (MRP)
Deixa-me lançar-te os meus pózinhos e sê a minha magia. Deixa-me ser a tua fada e sê o meu herói.



( Por favor sai, sai de dentro de mim sentimento que domina o meu ser! Por favor! )

14 de setembro de 2009


Vejo-me prestes a realizar dois sonhos e estou aterrorizada. Oh mentira ! É sempre normal sentir este nervoso miudinho quando se adivinha uma grande mudança. Agora vou e venho, mais tarde vou somente. Estou pronta para sorrir e pronta para chorar, quero e preciso disto. Já está.




O meu sorriso é essencialmente dedicado aqueles que vão comigo no coração e jamais serão deixados para trás.

11 de setembro de 2009

Gui'P


O som que gosto mais de ouvir ? A gargalhada do meu sobrinho.
Só dava a minha vida por ti, meu Guilherme.

10 de setembro de 2009


" Obrigada...
Obrigada pela tua companhia que tantas vezes me ajudou.
Obrigada pela tua sinceridade que tantas vezes me acordou para a realidade.
Obrigada pela tua alegria de viver que tantas vezes me faltou.
Obrigada pelas tuas palavras que tantas vezes me guiaram.
Obrigada pelo teu riso que tantas vezes provocou o meu riso.
Obrigada pela tua amizade que tantas vezes me dá força.
Obrigada por seres quem és, obrigada por tudo.

Adoro-te Cátia'P "


Em : http://www.joy-ladybug.blogspot.com


Amizade não se agradece, apenas se retribui e mantém. Adoro-te miuda :$

9 de setembro de 2009

A maior loucura que alguém pode fazer por outro alguém, é estar apaixonado por ele.



"Cresce a errar, aprende a errar, aprende com o que erras, mas por favor nunca voltes a errar no mesmo." Diogo Felgueiras

6 de setembro de 2009

Falta uma semana.


Sorri. Perdes-te, é verdade. Mas já viste o que ganhas-te em troca ? Sorri. Sorri porque foste feliz enquanto durou e se não deu mais é porque não iria valer a pena. Não se pode pedir ao rouxinol que cante, apenas que faça a sua melodia.
Sorri. Sorri porque perdeste e lutaste para ganhar de novo. Conseguiste o teu amigo de volta e isso foi a grande vitória. Nada é mais importante que o orgulho em ter e manter uma amizade. Nada é mais importante que a cumplicidade de um sorriso amigo.
A verdade é que na hora da partida tudo ganha mais valor, e tenho pena que seja esse o grande motivo de ter reconsquistado aquilo que houvera perdido.
Sorri. Mesmo sabendo que vais perder muito mais que aquilo que imaginas. Sorri, mesmo sabendo que o amanhã pode ser o perigo que fará cair uma lágrima de saudade. Sorri porque foste feliz enquanto durou.

Vai mudar muita coisa, isso é certo e é o que mais preciso.
Porque hoje ainda és tu quem eu procuro entre a multidão. Ainda é pelos teus lábios, pelo teu toque e calor, que o meu corpo suplica. Ainda és tu que invades os meus sonhos e os meus pensamentos. Posso dizer que fechei a paixão numa gaveta, mas a recordação que vageia pelo meu silêncio dá vontade de a abrir.

Mas sorri. Sorri mesmo que seja um sorriso falso. Sorri porque vais partir e tudo vai mudar.

Falta uma semana.

1 de setembro de 2009

Setembro = Nova Vida

Perguntas-me porque estou eu em pedaços, deambulando pelo chão ? Se me destruiram sem dó nem pieade ? Oh não, nada disso. Eu destruí-me a mim própria, fui-me destruindo sem tão pouco me aperceber. Agora que estou completamente despedaçada e quero reconstruir-me são os cacos do meu ser que me fazem perceber onde errei para ter esta queda tão penosa.

Não te preocupes. Se estou assim é porque eu deixei.
Dizem que se aprende a errar, pois olha, eu não aprendo. De cada vez que erro penso sempre que podia ter feito de outro jeito e poderia ter corrido melhor. Mas de nada vale pensar no que poderia ter sido, já não há tempo para consertar o erro. Não, o passado já era e se fiz o que fiz hoje não me arrependo OH NÃO. Posso dizer que sim, Eu Fui Feliz !
Eu fui feliz com o amigo que me considerava especial, e agora me deixou.
Eu fui feliz com o amante que me adorava, e agora me trocou.
Eu fui feliz comigo própria porque estava preenchida por muitos momentos de felicidade.

É verdade que nada é para sempre, eu sempre acreditei nisso e sempre me deram provas. Mas eu gosto de acreditar que um conto de fadas pode existir e eu poderei ter o meu tão sonhado final, "feliz para sempre". Sim, eu gosto de sonhar, Oh como eu gosto! E talvez seja por gostar tanto que nunca desisti, não me é fácil desistir. Mas por vezes torna-se mais difícil lutar. Nada se constrói quando estamos sós. Se agora estou em cacos neste chão frio e imundo, a culpa é minha Ah Como É Minha ! Eu vi-me cair, eu vi-me partir, eu vi tudo e deixei-me levar. Eu tinha forças para me segurar intacta, mas preferi partir. Eu sabia que era demasiado sentimento para não aproveitar umas últimas palavras, uns últimos olhares, uns últimos beijos. Eu sabia que ia ser feliz naquela fracção de segundo. E fui ! Mas cansei e parti, no fundo desisti agora. Agora que cansei de fechar os olhos para as evidências, cansei de tentar formar um mundo de magia quando eu era apenas a pomba que desaparecia do mundo de uns e outros. Oh sim eu desisti e orgulho-me disso! Não é fraco quem desiste. É fraco aquele que pensa que tudo é para sempre, é fraco aquele que não encara a sua realidade, é fraco aquele que continua a insitir lutar por causas perdidas. Eu fui fraca, é verdade. Causas perdidas sempre foram a minha luta diária. E agora desisto delas, delas todas.

Tenho saudade de muita coisa, principalmente de mim! Quero o meu sorriso inocente, a minha gargalhada destemida, o meu grito avassalador, quero-me a mim própria, aquela que agora se vai formando novamente, aquela que se vai levantando vagarosamente deste chão, como por magia, como num conto de fadas, e se vai colando, caco a caco.


Agora que sai deste chão, e estou novamente em pé, quero apenas abrir as janelas e respirar este ar. Ar puro com cheiro a mudança! Ah como eu te quero e como eu te preciso minha mudança!

Obrigada a quem me fez cair porque fui feliz na queda, mas um Obrigada mais especial a quem me ajudou a levantar e contruir novamente porque sempre, sempre me tentaram segurar!

27 de agosto de 2009

26 de agosto de 2009

De tudo aquilo que a vida me ensinou, a lição mais difícil sempre foi a de aprender a viver feliz.



Preciso de uma nova professora.

20 de agosto de 2009


Dá cor a minha vida quando até o céu estiver negro. Não esperes tornar a minha noite num dia porque isso só irá acontecer quando for a luz das estrelas a iluminar o nosso beijo.

Dá cor aos sentimentos, preenche o vazio escuro que me corrói. Eu não estou mal, só estou a espera que me dês cores de Verão que me tragam aquilo que todos querem. Dizem que o Verão aquece os corações... o meu congelou. Dá cor a minha vida, cores fortes e quentes. Derrete esta minha arca e se não me quiseres feliz contigo, deixa-me ser feliz com outro(s).


Quero ser branco de paz, quero ser vermelho de paixão, quero ser rosa de inocência, quero ser verde de esperança, quero ser azul e roxo e castanho e laranja. Quero ser cor de felicidade, e quero ser pintada por ti. Pega lá nesse pincel! Eu serei tua tela, teu modelo, tua inspiração, teu resultado, tua obra de arte.


Beija-me no final meu artista, dá-me a minha merecida recompensa. A recompensa de quem é nada e no entanto consegue fazer-te esperar para adormecer. Adormece comigo, não adormeças à minha espera. Adormece comigo, a meu lado, dá cor a minha noite quando as estrelas não forem capaz.


Oh meus desvaneios de pensamentos. Se calhar, se não pensasse tanto na cor que poderia(S) dar a minha vida eu veria mais nitidamente as cores que iluminam os meus caminhos. Ainda não sei muito bem como definir amizade, mas sei o seu valor! Sei que quando o negro me assombrar eu não vou precisar de implorar por ajuda, minha cor de renascimento voltará a mim por vossas mãos, vossas palavras, vosso sentimento.


Um obrigada. Não pela cor que tenho, mas pela nova cor que poderá chegar.

19 de agosto de 2009

Queres saber de onde venho? Eu digo-te para onde vou, e nunca onde estou.

Não me venham falar de passados, presentes e futuros. Disso, todos falam e isso, todos vivem. Eu cansei de ter tempo perdido em passado, eu cansei de desvalorizar o presente, eu cansei de idealizar o futuro.
Não, não me venham falar de vida. Não me falem em dias e noites, em gargalhadas e choros, em bons e maus momentos. Não me falem de amizade, não me falem de amor.

Rasguem do meu peito esta dor, tirem-me esta minha roupa desgastada, cansada de vida inútil. Não me queiram longe, mas perto eu também não quero estar.
Se me querem inconstante, eu consigo.
Se me querem louca AH JÁ EU ESTOU!
Só não me peçam para mudar o monstro amigo, o monstro apaixonado, o monstro sem medo, o monstro por vocês criado.

Não me falem daquilo que quiserem, falem-me apenas do que eu quero ouvir. Porque o resto, o resto é o que todos ouvem, o resto é o que todos falam, o resto é o que o vento leva para os confins do tempo que ninguém vê mas que por todos passa. E no final apenas o tempo tem razão, porque o tempo é eterno e nós... nós podemos morrer dentro de cinco minutos.E agora, como humanos sem razão de ser, estamos aqui entre lamúrias e choros esperando que dentro de cinco minutos volte o nosso sorriso, que dentro de um dia volte a nossa felicidade.
Tempo Humano... Qual ânsia de vida, vida vivida, vida sonhada, vida perdida.

A verdade, é que não estou bem aqui.

17 de agosto de 2009

Espera por mim na estação

Tinha que apanhar o comboio. O meu destino era a ilha da loucura, do desejo, da paixão. Senti-me bem porque a esperança de felicidade reinava no conto de fadas que era o meu pensamento.
Fui sozinha pensando que estarias na estação, esperando por mim. Passo após passo, um pé ansioso avança sobre o outro. Entrei no comboio e segui viagem. O ar que passava por mim era quente e eu suava porque já estava demasiado ardente, o meu desejo percorria o meu corpo e este absorvia-o.
Quando cheguei e desci o comboio não estavas na estação. Mas eu continuei. Qual viagem, qual destino, qual loucura. Eu queria aquilo porque aquilo me preenchia, aquilo me completava. Eu precisava daquilo. Por isso continuei.
Quanto mais eu corria menos caminhos encontrava. Tinha que encontrar a ponte luminosa da minha felicidade. Mas já não tinha saídas, já não tinhas ajudas, já não tinha rumo. Eu quis voltar a estação e nem isso eu conseguia. Estava demasiado solitária na minha tristeza. Senti-me como uma folha de papel em branco: vazia de sentimentos, de espírito, de alma.
Fechei os olhos com uma força maior que a força do coração puro de uma criança inocente e regressei a normalidade.
Lá estava eu na estação. Ia apanhar o comboio. Queria que me esperasses na estação mas tu nunca estás lá, tu nunca me esperas porque sou para ti a folha de papel em branco onde gostas de desenhar e escrever a tua vida, mas que nunca me tem presente.
Então voltei sozinha para casa...

Nunca consigo acabar “feliz para sempre” nos meus contos de fadas.

16 de agosto de 2009

Queria poder contar ao vento o quanto estou feliz, denunciar a minha alegria no meu sorriso de menina adolescente que vive o seu sonho encantado. Eu queria poder envolver a minha gargalhada neste calor tão malandro de verão. Ah sim, eu queria, mas não consigo. Eu não vou negar, não vou mentir, não vou fazer aquilo que estou farta que me façam. Eu nem tenho necessidade disso, não preciso. Prefiro espalhar a minha tristeza no calor do meu silêncio, parecer bem quando o que sinto é saudade, quando o que sinto é falta, falta de muita coisa, ah de muita coisa mesmo. A luz da minha noite é a que mais revela a minha carência. Não mereço este cansaço.

No fundo sinto falta da minha melhor amiga cá e daquilo que eu sou quando ela esta comigo: feliz. Oh como tudo me faz falta. Oh como todos os que me são especiais me estão longe. Longe da vista mas nunca longe do coração. E como para muitos eu não sou nada e como é esta luta que me deixa exausta e sem vontade. Sem vontade de querer o que poderia ser meu agora porque ainda quero aquilo que foi meu antes.

13 de agosto de 2009


O toque da tua mão é no meu corpo que vagueia. A tua língua é na minha boca que se perde. Os teus olhos é o meu corpo que persegue. Já tudo me pertence quando existimos apenas nós.
A minha caixinha de segredos é o teu reinado, é onde tu dominas, é onde tu és o patrão, o gerente, é onde tu és o duque, o infante, o rei, o imperador. A minha caixinha de segredos é inteiramente tua, pertence-te. Tento guardá-la a sete chaves no meu coração, mas tu consegues sempre entrar e colocar mais e mais segredos e descobrir os que já lá estavam. No fundo, tudo em mim te pertence. No fundo, sou inteiramente tua. No fundo, sinto falta disto. Do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque, do teu corpo colado no meu. No fundo, poderia pedir cinco desejos a cinco estrelas cadentes, cinco desejos onde tu eras o protagonista. Poderia pedir, mas eram oportunidades desperdiçadas. A tua caixa de segredos jamais me pertencerá, tu jamais serás unicamente meu.

E mesmo tendo isto presente no meu céu de ilusões, eu deixo as estrelas voar, fico a vê-las e a pensar em ti, em mim, em nós. Como eu te adoro e como tu sabes tão bem disso.

10 de agosto de 2009

"o que não nos mata torna-nos mais fortes"

a mim ?
não me mata, é verdade.
mas não me torna mais forte. Torna-me apenas, mais triste.


Recomeçar do zero. Não, não vale a pena.

9 de agosto de 2009

Perdi.

Cheguei lá, foste a primeira pessoa que vi. Quando entrei foste a primeira pessoa que vi. Quando fui buscar de beber foste a primeira pessoa que vi. Quando comecei a dançar estavas a cerca de dois metros de mim.

Eu sei que me viste, eu sei que olhas-te várias vezes para mim, eu senti que tinhas vontade de vir ter comigo. Mas como és tão orgulhoso e como consegues ser tão frio ao desviar o teu olhar sempre que se cruza com o meu, com tamanho desprezo. Senti-me tão pequena naquele vazio de sentimento, tive vontade de correr, não dali, mas para ti. Dizer-te o quanto és especial e sempre foste e como sabes bem disso, porque sempre assim foi, sempre assim fomos. Não fui corajosa o suficiente. Quando cheguei a casa e me deitei, fiz aquilo que já queria fazer há várias horas, há vários dias. Por entre uma e outra lágrima eu (re)vivi cada momento, cada sorriso, cada palavra. Eu desejei ter o passado de volta.

Chorei até adormecer. Quando acordei, olhei o telemóvel a espera de uma sms, mas de nada adiantou. Levantei-me a pensar que seria hoje um dia melhor e seria capaz de ultrapassar esta (desesperada e angustiante) fase. Fui ter com a minha mãe ao quarto dela.

Quando lá cheguei, ela estava a cantar a música que cantavas de cada vez que me vinhas trazer a casa.

Será destino ou castigo ? Será tormenta ou coincidência ? Seja o que for, perdi sem merecer. Perdi sem mesmo perceber porquê. Perdi e não está fácil dar a volta ao resultado. Perdi, não sei se um amigo ou um grande amigo, não sei, é tudo tão ... estranho.

7 de agosto de 2009

Vamos dançar ao sabor do vento da noite, vamos dançar até de manhã. No meio da rua, a nossa música será o forte batimento do meu coração que faz melodias quando estás perto.
Vem, meu amor, dança comigo até levantarmos voo e a lua ser o nosso destino. Vamos ficar assim, até de manhãzinha, até tomarmos banho e acordarmos deste sonho tão bom como o de uma criança.
Vês ali ? Aquela nuvem apareceu do nada, mas dá-me a mão, pára no céu, eu protego-te. Deixa-me tocar os teus lábios, esses que tanta falta me fazem. Ah, passou pelo nosso meio aquela nuvem, formou um coração, e nós ficamos dentro de uma única bolha de água.
Sim, abraça-me. Sim, beija a minha testa. Sim, faz isso tão carinhosamente como sempre fizes-te, que eu te prometerei não mais me ver longe de ti.

Olha meu amor, a Lua, o nosso destino, chegamos.
Aterramos e senti o começar de uma tristeza que envolve o meu corpo. A tua mão já não me segura e o teu olhar já não me preenche. Que se passa meu amor ? A nossa bolha está a desfazer-se, porque estás tu a sair dela e porque estarei eu aqui presa, sozinha. Estás distante, e não olhas nem uma única vez para mim. A minha bolha de água está a levar-me e o meu rosto está coberto pelo sal da angústia. Por magia formei um bolha de sabão e flutuo pelo espaço, qual coração abandonado e sem rumo.
Flutuei. Quanto mais flutuava mais tremia de medo e o sal da minha cara cada vez era mais ardente. Adormeci.

Quando acordei estava na minha cama, era de noite ainda. Saltei da cama e corri para a porta tão desesperada e velozmente. Olhei a rua, não estavas, olhei o céu, cai no chão.
Não consegui pensar e nem uma lágrima invadiu o meu rosto. A minha boca estava seca e passei a língua nos meus lábios. Como está salgada a minha cara.

Fiquei ali, no chão. O frio já não me vence qual aperto no meu coração.
Fiquei ali sozinha, um dia, dois, três...

Oh Lua porque voltas tu todas as noites ? - quando finalmente me cansei, foi isto que pensei.

5 de agosto de 2009

Podem vir as mais terriveis tempestades, podem aparecer os mais tenebrosos vendavais. Pode até o meu coração ficar congelado com a frieza que me olhas, que me falas, que me desprezas. Pode acontecer isso tudo e e vou sempre querer afogar as minhas lágrimas nos teus braços.


Leva contigo este meu vício de ti. Por favor. Levas tantos anos contigo, levas histórias, levas momentos, levas pessoas. Agora que me levas também, não deixes para trás aquilo que construimos juntos. Não me deixes ser eu a única a destruir a construção, eu não sou capaz. Já que vais, não deixes nada para trás. Nem me deixes chorar mais por ti que não tenho os teus braços para me protegerem e limparem o rosto.

Um Adoro-te, AC *

4 de agosto de 2009

Quem me dera puder enterrar-te nas profundezas do meu
esquecimento, mas não
consigo ser a protagonista deste funeral.

3 de agosto de 2009

Cresci a aprender que amizade não se paga nem se agradece. Amizade respeita-se e retribui-se.

É a essência da vida.

Não existem relações saudáveis sem que haja cumplicidade, confiança, respeito. Não existem sem que haja o á-vontade para se rirem para todos e de todos de uma forma que só o coração de um amigo entende.

Oh amizade como és fortaleza, como és força,
como és vital, como te admiro por aquilo que me fazes ser. Ser bom amigo não é
quem quer, é quem consegue.

E como muita gente não dá valor aos bons amigos. Oh amizade porque me me levas tantos e tantas. Porque me é tão dificil desviar o olhar daquele me foi tão especial durante tantos anos ? Porque é tão dificil para muitos enteder que quando pergunto "como estás" a razão é porque me preocupo, porque acima de tudo, tu, amizade, estás presente. E porque muitos não retribuem essa pergunta...
Quantas e quantas vezes me apercebo que tu, amizade, és tão e tão rara. E ao mesmo tempo, estás tão e tão degastada.
Estou farta de pensar que amizade está acima de tudo e antes de qualquer relação existe uma amizade e antes de lutar por um amor vou lutar por uma amizade. Estou farta que sejam todas causas perdidas. Estou farta de lutar. Estou farta de pensar. Estou farta de me iludir. Estou farta de estar sem ti e ter que desviar o meu olhar do teu porque sei que não vou resistir , e não vou conseguir dizer'te um simples "olá", vou precisar de saber "como estás".
Confunde-se tantas vezes uma amizade ou um amor. Tantas e tantas e tantas vezes não existe a cumplicidade, o respeito, o á-vontade, o carinho, a ternura, o valor merecido. Tantas e tantas vezes são causas perdidas.
Mas eu luto. Luto sempre por elas.

(Hoje)
Estou cansada. Completamente... exausta.

1 de agosto de 2009

Vem. Não digas uma única palavra. Deixa que os meus lábios toquem os teus e encosta o teu corpo ao meu para formarmos um só.
Não digas nada, fecha os olhos e dá-me a mão. Leva-me para cima e deixa-me ser tua. No final, deita-te a meu lado olha os meus olhos e encosta teu rosto ao meu. Agora, fica assim nesta simplicidade de protecção, neste carinho de angústia que é ver o tempo a passar e poder ter-te longe novamente, a qualquer momento.
Dexa-te levar pelo meu cheiro, pelo meu sabor, pelo meu toque. Deixa que a minha mão te desenhe.
A suavidade do meu toque tranquiliza a tua alma e deixa-te por momentos num pensamento onde só nós existimos. Deixa-me desenhar o teu ser, deixa que cada traço teu se una a meus dedos e construa formas de felicidade e desejo.
Não me abandones já, que ainda quero pertencer-te. A ti e a este momento, que não saberei agora se será o último.
Não abandones o meu carinho, a minha ternura, a minha protecção, o meu corpo, o meu desejo. Deixa-me ser a transparência de uma criança indefesa que precisa do teu mimo para transformar o dia dela num amanhecer constante.
Vem, vem calorosamente a meus lábios e beija-me fogazmente.
Agora sim, larga-me e traz a champagne. Ergue bem alto o copo meu amor. Brindemos a esta (minha) clandestina paixão.

29 de julho de 2009

Recordar -vinteecincodeabrildedoismilenove-


Naquela noite não tinha pensamento, a tua imagem abafava qualquer pensamento que pudesse aparecer. Naquela noite só desejava estar contigo e quanto mais eu queria mais a distância nos separava. Naquela noite tudo foi perfeito e só faltavas tu, ali, do meu lado. Naquele noite, finalmente estive contigo, porque o destino assim o quis.
Nessa noite sim, fui feliz.
Corri como um filho corre para o colo de sua mãe, ansiando pelo seu ternurento carinho, e tu envolveste-me em teus braços, onde parei no ar a olhar os teus olhos e a desejar os teus lábios. Não nos beijamos … saboreamos a intensidade de um beijo. Deste-me a mão e sorris-te com esse teu jeitinho de menino vulnerável. Decidiste enfrentar sem medo aqueles que eram os teus receios e eu incentivei-te. Foste meu, e eu fui tua, e todos assistiram à nossa felicidade.
Nessa noite desejei que fosses meu para sempre. Mas depois dessa noite chegou o vazio. Tudo se apagou como se apaga a luz do sul num dia de Verão por nuvens cinzentas que trazem a chuva da tristeza para os corpos bronzeados do calor.

Nunca te fiz promessas de amor eterno, muito menos tu a mim. Nunca te disse o quanto me eras essencial, o quanto te precisava. Nunca te disse que o meu sorriso já não me pertencia, que o batimento do meu coração já não era apenas para viver, que o brilho dos meus olhos não era feito pelo brilho do sol. Nunca te disse o quanto te desejava.
Nunca te disse o quanto estava apaixonada.
Nunca te disse porque só agora sei.

Nessa noite eu fui a tua vida e tu, foste a minha. Nessa noite desejei-te para a vida. Essa noite não passou daquilo que hoje, é um sonho. Se essa noite foi destino, meu amor, deixa que ele me leve de novo para esses teus braços e não me tire de lá, nunca mais.

27 de julho de 2009

Há pessoas que quando se conhecem já não se separam mais. Há outras que se conhecem e não se suportam. Mas há outras que se conhecem, não se separam mas algo os impede de continuarem como tal então distanciam-se ... um dia mais tarde percebem que se precisam e voltam a juntar-se!
A amizade é tão surpreendente como a vida ...
O problema aparece quando se separam vezes demais por motivos sem razão e o orgulho se torna o maior entrave entre eles.
Aqui, não é a amizade que é tão surpreendente como a vida. É apenas o ser humano.
Hoje decidis-te afastar-te novamente, e hoje, fazia três anos meu ... amigo.

26 de julho de 2009

Não quero andar mais que aquilo que posso, não quero correr. Não é por ter medo de tropeçar, não é por ter medo de cair, é apenas por ter medo de não me conseguir levantar.
Não quero perder a lucidez, não quero perder o fôlego, não quero ficar cega para o mundo quando, apenas o vejo. Não é por ter medo de endoidecer, isso já estou eu à muito tempo. É apenas por ter medo de não ter coragem de deixá-lo ir.

O maior erro daquele que espera é tentar avançar quando o caminho não o permite.

Afinal só tenho medo de mim própria porque, afinal de contas, ainda não consegui nada, do que uma mera ilusão.

E vou alimentando esta ilusão e ela vai crescendo porque continuo com medo. Medo até de tentar trava-la. Não, não sei porquê. Talvez... Porque criei a ilusão de que tudo isto não passa de uma ilusão daquilo que já está mais que iludido.

23 de julho de 2009

Mata-me a saudade de ti ~

Mato o teu desejo, sou tua, tu es meu, por momentos na minha cabeça so existimos nós. Mas, e pelo teu pensamento ? Somos apenas nós que passamos pelo teu pensamento naquele momento ?
Entrego-me a ti como um brinquedo nas mãos de uma criança. Sou completamente tua naqueles instantes. Mas no final, eu vou desejar por mais, e para ti, para ti será suficiente. E depois percebo que a criança continua feliz e o brinquedo, o brinquedo não passa disso mesmo. De nada.
E quem me dera ser o nada que para ti, é tudo!

21 de julho de 2009




Preferia não sentir esta saudade, esta vontade de te ter. Preferia não ter assumido o quanto me és essencial e continuar em frente, mas já é tarde para me tentar enganar. Sempre que me apaixono enfrento um campo de batalha e a minha luta vira a zero quando tudo não passa de uma causa perdida. Nunca poderei alcançar o meu objectivo se o meu objectivo não quiser ser alcançado por mim.

20 de julho de 2009


O sentido que dás às minhas palavras dirão se elas são as mais indicadas, as certas, as mais bonitas e especiais.Porque de palavras não passarão se não cruzarem o teu coração.