Abri a porta. A noite era escura e fria e eu, ali, sozinha. Abri a porta mesmo sem ter tocado a campainha, sai e olhei. "Que frio!" sussurrei entre os meus medos. Voltei para dentro.
Eu fui ao sofá, eu fui á cama. Eu fui à banheira e tomei banho. Talvez a água quente me aquecesse aquele corpo que por momentos se sentiu torturado por tanto sentimento. Eu fiz do silêncio o som da minha vida naquele momento.
Fechei os olhos. Corre água tórrida por meu corpo e eu vou sentindo todas as gotas a tocarem-me, em todo o lado, em todo o meu corpo. Fiz delas teus dedos, tuas mãos. Naquele escuro só te via a ti, naquele calor senti-me fria por não ter o teu corpo colado no meu.
Tocou a campainha !
Sai a correr entre aquele nevoeiro, enrolada na toalha, fui a correr, fui abrir. Não vi ninguém. "Onde estás?", sussurei novamente, agora, entre o vibrar da esperança.
No chão, estava escrito "..." .
Não vieste hoje, de novo. Eu voltei para dentro, nao fui ao sofa, não fui à cama. Fui apenas à banheira. Entre tanta água nunca se notariam as minhas lágrimas.
É assim todos os dias, desde o dia em que foste embora.
E agora aqui, continuo no silêncio, à espera que batam a porta e que sejas tu. Que me olhes, me abraces, que me digas "Ainda me lembro de ti, ainda sinto a tua falta! Voltei!" .
São lembranças, são sinais.
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muito bem... muito bem mesmo...
ResponderEliminar=( OH MEU AMOR =( merda de sentimento que é o amor =/ revolta frustante =S tem calminha que eu tou quase quase a chegar para tratarmos de tudo e tudo =) e eu estarei ao teu lado para te passar a toalha e ajudar-te a secar =)
ResponderEliminaradorote melhor amiga adorote mesmo
Arrepio da nunca até ao rabo xD
ResponderEliminarAgora a sério...
Sinto exactamente o mesmo... aiiiii conseguiste descrever com palavras tudo o que sinto cá dentro e não sai... :)