Esta noite soam ventos de magia, de irrealidade. Por entre o bater das ondas e o cair da chuva vive feliz o meu coração. Sou de novo a criança que viste partir e nunca mais voltou. Saem gargalhadas ao ritmo do prazer. Como é tudo tão igual e ao mesmo tempo tão diferente. Não pares, não me larges, toca-me, não pares, beija-me, olha nos meus olhos, não pares, fica aqui, comigo, agora, não me largues, não pares. Beija-me... é o fim. Tenho que ir. Obrigada pelo momento.
Amanhã voltará tudo ao que era. Continuas a ser o nada que me foi tudo e deixou em mares de paixão. Não te conheço, não sei quem és. Continuo apenas a espera de uma justificação, um pedido de desculpa, um sinal de respeito. Ainda me lembro de tudo, apenas já não sinto nada.
Como é isto é bom e como sou feliz assim !
Vem cá de novo ... beija-me, não pares !
Sem comentários:
Enviar um comentário
Cada palavra que me escrevas é como um grão de areia que guardo na praia onde deixo marcadas as minhas pegadas.