Queria poder contar ao vento o quanto estou feliz, denunciar a minha alegria no meu sorriso de menina adolescente que vive o seu sonho encantado. Eu queria poder envolver a minha gargalhada neste calor tão malandro de verão. Ah sim, eu queria, mas não consigo. Eu não vou negar, não vou mentir, não vou fazer aquilo que estou farta que me façam. Eu nem tenho necessidade disso, não preciso. Prefiro espalhar a minha tristeza no calor do meu silêncio, parecer bem quando o que sinto é saudade, quando o que sinto é falta, falta de muita coisa, ah de muita coisa mesmo. A luz da minha noite é a que mais revela a minha carência. Não mereço este cansaço.
No fundo sinto falta da minha melhor amiga cá e daquilo que eu sou quando ela esta comigo: feliz. Oh como tudo me faz falta. Oh como todos os que me são especiais me estão longe. Longe da vista mas nunca longe do coração. E como para muitos eu não sou nada e como é esta luta que me deixa exausta e sem vontade. Sem vontade de querer o que poderia ser meu agora porque ainda quero aquilo que foi meu antes.
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Cada palavra que me escrevas é como um grão de areia que guardo na praia onde deixo marcadas as minhas pegadas.