Vem. Não digas uma única palavra. Deixa que os meus lábios toquem os teus e encosta o teu corpo ao meu para formarmos um só.
Não digas nada, fecha os olhos e dá-me a mão. Leva-me para cima e deixa-me ser tua. No final, deita-te a meu lado olha os meus olhos e encosta teu rosto ao meu. Agora, fica assim nesta simplicidade de protecção, neste carinho de angústia que é ver o tempo a passar e poder ter-te longe novamente, a qualquer momento.
Dexa-te levar pelo meu cheiro, pelo meu sabor, pelo meu toque. Deixa que a minha mão te desenhe.
A suavidade do meu toque tranquiliza a tua alma e deixa-te por momentos num pensamento onde só nós existimos. Deixa-me desenhar o teu ser, deixa que cada traço teu se una a meus dedos e construa formas de felicidade e desejo.
Não me abandones já, que ainda quero pertencer-te. A ti e a este momento, que não saberei agora se será o último.
Não abandones o meu carinho, a minha ternura, a minha protecção, o meu corpo, o meu desejo. Deixa-me ser a transparência de uma criança indefesa que precisa do teu mimo para transformar o dia dela num amanhecer constante.
Vem, vem calorosamente a meus lábios e beija-me fogazmente.
Agora sim, larga-me e traz a champagne. Ergue bem alto o copo meu amor. Brindemos a esta (minha) clandestina paixão.
obrigado :)
ResponderEliminartambém gosto da forma com escreves, é sedutor 8D
fantastico catia :D
ResponderEliminarmuita paixão, muito sonho, muita adrenalina e pureza, 'clandestina paixão'. :')
vive assim pois os fortes sao aqueles que sorriem quando o pior acontece,
continua ;)
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